Como gerenciar um time de futebol

Nesta última janela européia de transferências, muito se falava do Manchester City, que com investimentos de um Sheik árabe, já havia consquitado grandes jogadores de nível mundial e tentava, por meio de uma proposta dita indecente, contratar Kaká. Os times ingleses são tratados como empresas, com ações. Isso permite investimento de diversas maneiras e compras de multi-milhonarios ou grupos de investimento. O City, apesar de todo barulho criado, não obteve até o momento nenhum resultado.
Investimentos menos comentados deram resultados. Elton John, por exemplo, injetou dinheiro no seu time de coração, o nanico Watford, que pulou da terceira para a primeira divisão. Mas então, cessou o investimento, e a equipe voltou para a segundona. Os dois maiores sucessos em termos de resultados foram a compra do Manchester United, que já era uma grande equipe, mas cresceu ainda mais, e a quase louca ação do russo Roman Abamovich, que tirou o time de um jejum de cerca de 50 anos sem títulos e ainda o transformou numa potência européia.
Mas o verdadeiro exemplo de como gerenciar um clube é americano, parte do dono do modesto Aston Villa. O time de Birmingham não faz estardalhaço nas contratações, gasta pouco se comparado com as equipes citadas anteriormente, mas hoje passou de quinta força do país para buscar vaga na Champions League, tirando por enquanto o tradicionalíssimo Arsenal da competição. Jogadores pouco conhecidos mostram seu valor e passam a ser convocados para seleções como a inglesa, exemplo de Barry, Agbonlahor e Ashley Young, destaques do time. Com isso, pode-se tranquilamente dizer que a equipe obteve a melhor relação custo-benefício da Inglaterra. E, como o investimento foi relativamente pequeno, talvez ele não passe pela sídrome de tantos clubes que eram pequenos, se tornam grandes por pequenos períodos devido a dinheiro externo e, cessado isso, começa a decair e volta para onde estava, fato que já começa a dar sinais de que pode acontecer no Chelsea.